Mais um texto tentando me descobrir

Eu sou um espírito livre que não gosta de rótulos, de rotular e sinceramente? Não liga se é rotulada. Tantas coisas me chamam a atenção mas não me prendem a atenção. Eu gosto de fazer o que eu quiser. As pessoas até tentam fazer com que eu faça o que elas querem, mas não, e eu as escuto e isso não muda a minha vontade.

Odeio me sentir presa, manipulada, controlada e odeio ainda mais fazer isso com os outros. Ao mesmo tempo que preciso de ter sempre alguém comigo, preciso de solidão. Não é porque eu não sei o que quero. Eu sei sim. Eu quero tudo, deu pra entender? Tudo eu sei que não posso ter, mas eu não preciso ter tudo ao mesmo tempo. Posso ter um pouco a cada dia e perder mais tarde para colher ainda mais depois.

Às vezes, eu não termino o que começo, mas isso não é, de forma alguma, um defeito. Eu começo por causa da paixão que eu tenho por aquilo, se ela foi embora antes do fim, então já é o fim e não me diga que não é. Eu poderia até continuar, mesmo sem paixão, mas não daria certo. O que dá?

Outras vezes eu sei a escolha certa a se fazer, isso ocorre mais frequentemente do que eu gostaria, mas eu, deliberadamente, escolho a errada. Como eu quase sempre sei as escolhas certas, eu tenho que errar propositalmente para aprender alguma coisa nova. E não me arrependo, foi o certo a se fazer.

Ah, essa é engraçada! Tem vezes que eu finjo que não vejo pessoas na rua, não porque não gosto delas, mas só para ver se se eu não for falar com elas, elas virão até mim. Parece meio bobo, né? Mas eu gosto de testes. Costumo me afastar de pessoas propositalmente para ver se elas virão me perguntar o que aconteceu. Não ouse falar que por isso eu sou mimada. Outras vezes eu realmente não as vejo passando. Meu irmão que o diga!

Mesmo sendo esse espírito livre, como todo ser humano tenho necessidade de ser amada e é isso que me impede de ser um espírito livre e egoísta. E para não o ser sigo apenas um conselho: se coloque no lugar dos outros. Não tem erro.