segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

O que é, o que é?


É quando ninguém o acha tão bonito quanto você.
É quando você quer abdicar a todos os outros por ele.
É quando você se vê interessada em saber até das coisas mais banais dele.
É quando você prefere brigar sozinha à convidá-lo a se juntar.
É quando você já não se importa com o que vão pensar, você simplesmente esquece de se importar.
É quando você tem medo de assustar.
É quando você quer, antes de tudo, vê-lo bem.
É quando você não consegue achar nada detestável.
É quando a saudade começa a doer, insistente.
É quando você já não vê mais ninguém a seu redor.
É quando o cheiro dele não sai do seu nariz, mesmo quando sua presença está ausente.
É quando se aceita a pessoa exatamente do jeito que ela.
É quando você quer a aprender a lidar com ela.
É quando não se quer machucá-lo.
É quando as diferenças te parecem terrivelmente lindas.
É quando a paz e a guerra estão em harmonia.
É quando você pensa por dois.
É quando 50% da sua alimentação é afeto.
É quando o coração espera, mesmo sem saber, uma mensagem, uma ligação, um alô.
É quando se torna óbvio até para quem está fora da bolha.
É quando você já não consegue mais ficar na defensiva.
É quando você sorri e se abre para a dor, involuntariamente.
É quando ele se faz presente até nos sonhos.
É quando seu emocional e racional já não se dão tão bem.
É quando você sorri ao vê-lo, mesmo que de longe, mesmo de costas.
É quando você não acha justo uma pessoa ter tanta sorte e, apesar disso, não acha que algo ruim esta para acontecer, pelo menos por hora.
É quando você se surpreende com você mesmo.
É quando o tempo passa a ser uma coisa abstrata e insensata.
É quando o entendimento te falta, mas sobra compreensão.
É quando o silêncio não se faz constrangedor.
É quando as palavras se tornam ineficazes.
É quando o olhar é mais significante que o normal.
É quando o presente se torna mais importante do que você acharia possível.
É quando você não sabe mais o que é e isso não te incomoda.

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