Tristeza, mais do que qualquer outra coisa, me inspira. Amor não correspondido me inspira e o correspondido também. A superação e a injustiça... Me inspira. Indignação? Muito. Ah, e o amor platônico, esse me inspirou muito, se um dia voltará a inspirar, cabe ao tempo dizer. Para falar a verdade, quase tudo me inspira. Se gosto muito de uma música, fico inspirada, se vejo uma criança sorrindo, brincando, fico inspirada
Talvez o título desse post devesse ser o que não me inspira, por exemplo: felicidade não me inspira, como posso falar sobre algo tão... luminoso? De algo tão grande? De algo tão indescritível?
O coração infla como se não coubesse em seu peito, sua respiração fica ansiosa, seus olhos não conseguem se fixar em nada, tudo passa tão rápido na sua cabeça, que você já não sabe o que está fazendo, o que quer fazer e o que vai fazer. Tudo é muito confuso, você só quer correr, não de um jeito fugitivo, mas de um jeito de quem quer conhecer, ver e viver coisas novas, dá aquela sensação de força, aquela sensação de que é invencível, e por mais que uma voz, ou várias, lhe digam que não, quem pode controlar o sentimento de invencibilidade? Eu não, e é por isso que já me dou por vencida. Mas não é um perder doloroso, é como perder a hora do almoço e só chegar a tempo para a sobremessa, e eu não considero isso uma perda.
Então, por mais que eu esteja muito sem criatividade por causa de toda essa alegria e que por isso não consigo escrever nada descente, não considero isso uma perda. Às vezes, o melhor que você pode fazer é sentir e deixar as palavras sozinhas, soltas, sem significado.
Oi.. mt legal as coisas que você escreve :)
ResponderExcluirparabéns ^^