Devia ter uns 5 ou 6 meses ou mais que eu não a via. Bem, ficou muito claro que a gente não se falaria mais, mas mesmo assim achei que iria vê-la eventualmente, sabe? Em uma festa, um bar, na rua, no shopping... Mas não, eu não voltei a vê-la. Queria tanto que tivesse dado certo. Ela era tão linda, tão doce e delicada, tinha um cheiro tão ela.
Ela era minha bonequinha, minha lindinha, minha menina. Mas eu estava cansado, cansado de começos empolgantes terminando da mesma maneira, eu simplesmente não dei uma chance verdadeira para mim, para ela, para nós.
Nesse dia eu estava chegando à cidade, numa ruela para pegar a principal; dirigindo rápido. Quando vi essa mulher olhando impaciente, diria até irritada, com os olhos espremidos pelo sol, eu não sei. Ela me parecia familiar, muito familiar. Suas feições, mesmo destorcidas, eram suaves e lindas. Aquela pele branca e lisa e fina.
Quando ela me viu, arregalou aqueles olhos quase pretos, a irritação deu lugar para a surpresa e a descrença, apertou os olhinhos de novo tentando chegar a uma conclusão se me viu mesmo. Mas eu sabia que era ela, só podia ser ela! Ainda que tão linda e tão a mesma, estava extremamente diferente. Seu brilho perfeito, embora tenha mudado, continua perfeito, mais que perfeito, fez ela ficar ainda mais inebriante. E eu que achava isso pouco possível.
Passei correndo e depois fiquei vendo-a pelo retrovisor até perdê-la de vista, a vi abaixar a cabeça. Que saudade de vê-la enrubescer, minha bonequinha. O triste é que isso tudo aconteceu em segundos. Tão intenso, tão inesquecível. Se ela aceitasse, hoje, a chance que eu deveria ter dado...
Adorei, quantas oportunidades se perdem pelo medo e o cansaço..Bjos!!!
ResponderExcluirEsta tendo um super sorteio no blog, se agradar dê uma conferida.
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